quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Ninguém = Ninguém



Há tantos quadros na parede
Há tantas formas de se ver o mesmo quadro
Há tanta gente pelas ruas
Há tantas ruas e nenhuma é igual a outra
Ninguém = ninguém

Me encanta que tanta gente sinta
(se é que sente)
A mesma indiferença
Há tantos quadros na parede
Há tantas formas de se ver o mesmo quadro

Há palavras que nunca são ditas
Há muitas vozes repetindo a mesma frase:
Ninguém = ninguém
Me espanta que tanta gente minta
(descaradamente)
A mesma mentira

São todos iguais
E tão desiguais
uns mais iguais que os outros

Há pouca água e muita sede
Uma represa, um apartheid
(a vida seca, os olhos úmidos)
Entre duas pessoas
Entre quatro paredes

Tudo fica claro
Ninguém fica indiferente
Ninguém = ninguém
Me assusta que justamente agora
Todo mundo (tanta gente) tenha ido embora

São todos iguais
E tão desiguais
uns mais iguais que os outros

O que me encanta é que tanta gente
Sinta
(se é que sente)
ou Minta
(desesperadamente)
Da mesma forma

São todos iguais
E tão desiguais
uns mais iguais que os outros
São todos iguais

E tão desiguais
uns mais iguais...



VOCE É UNICO...
PENSE NISSO!

quarta-feira, 28 de julho de 2010

A Derrota de Cabeça Erguida

Bom, eu sei que ninguém gosta da derrota pois ela acaba com a felicidade de qualquer um.
Ao entrar em algum tipo de competiçõa não queremos ser derrotados.
Claro, vencer faz bem para a auto-estima, mas e a derrota? Você a aceita de cabeça erguida?
estou escrevendo aqui uma experiência propria.
Fomos a uma competição e não conseguimos a vitória, e a derrota, então, não queríamos aceitar de jeito nenhum.
Passado algum tempo, voltamos para a competição e mais uma vez não conseguimos a vitória, mas a derrota desta vez, a gente aceitou com a cabeça erguida!
Isso porque percebemos que a derrota nada mais é que um estímulo para ir em frente e fazer as coisas cada vez melhores.

G. A.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

A Supervalorização da Beleza

Eu era uma adolescente normal. Possuía amigas verdadeiras, daquelas que estão com você pro que precisar. Namorava um garoto que, mesmo não sendo bonito, me amava. Usava meus cabelos castanhos cacheados com todo orgulho. Estava um pouco acima do peso, mas minhas gordurinhas não me afetavam. Um dia, no entanto, perdi o papel principal em uma peça da escola por não fazer o ‘gênero princesa’ que procuravam. Foi aí que decidi mudar.

Comprei revistas de dieta e fiz longas greves de fome, até que alcancei os tão sonhados 50 kg. Pintei meu cabelo, afinal, as loiras chamam mais a atenção. Em seguida, alisei-os, pois li num artigo que cachos são ultrapassados. Pouco depois, terminei meu namoro. Agora que estava impecavelmente linda, não poderia ficar ao lado de alguém sem beleza exterior. Minhas amigas antigas? Rompi relações, claro. Ser vista ao lado de meninas que misturam estampas queimaria meu filme. Fiz novas amizades, com pessoas perfeitas assim como eu, e pensei que viveria um conto-de-fadas. No entanto, não precisei chegar ao final para saber que seria infeliz. Percebi que minhas novas amigas eram simplesmente fúteis, mas já era tarde demais para reatar os laços com as antigas, que alegavam não gostar do meu novo jeito de ser. Descobri que amava o meu ex-namorado, mas ele não quis voltar comigo por eu tê-lo magoado profundamente quando terminamos. Mas o que isso me importava? Eu estava linda como sempre sonhara. Quando percebi as idiotices que havia feito, tentei consertá-las. Não foi fácil re-conquistar a confiança de pessoas que eu havia machucado, mas me esforcei. E consegui. Hoje, abri mão de toda a futilidade da ditadura da beleza e estou realmente feliz, como era antes de entrar nessa roubada. O que aprendi com isso? Beleza não põe mesa. Por mais que seja supervalorizada, não vale á pena abrir mão de seus valores por algo meramente exterior. Sua essência diz quem você realmente é.

[texto fictício]

Por JD - Retirado de revistaatrevida.blog.uol.com.br

segunda-feira, 19 de julho de 2010

O destino é uma questão de escolha...


"Não duvide do valor da vida, da paz, do amor, do prazer de viver, em fim, de tudo que faz a vida florescer. Mas duvide de tudo que a compromete. Duvide do controle que a miséria, ansiedade, egoísmo, intolerância e irritabilidade exercem sobre você. Use a dúvida como ferramenta para fazer uma higiene no delicado palco da sua mente com o mesmo empenho com que você faz higiene bucal".

Augusto Cury

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Superação


A nossa maior glória não reside no fato de nunca cairmos, mas sim em levantarmo-nos sempre depois de cada queda.
Confucio